Gênero e linguagem

Muit@s me perguntam por que eu escrevo com “x” ou “@” nas palavras que possuem flexão de gênero. Uns zombam, outros discutem e uma boa parte tem curiosidade em saber os motivos. Então resolvi colocar este link de um blog que acompanho – “Blogueiras Feministas” – e que ajuda a entender um pouco sobre a o machismo da linguagem.

Muito longe de preciosismos ou de chatice feminista, o machismo e o sexismo dentro da língua são temas que devem ser discutidos dentre as diversas causas feministas. Claro que escrever “presidenta” ou com “x”, “@” etc não vai acabar com o machismo, porém serve para que haja um pouco de reflexão, desconforto e, quem sabe, o começo de alguma mudança. A Análise Crítica do Discurso é uma linha que se preocupa com a vinculação entre linguagem e poder e pode ser encontrada dentro da Análise do Discurso (prato cheio pra quem se interessa em lingüística!).

Como costumo dizer, o importante é entender e saber o motivo pelo qual as pessoas fazem ou não certas coisas.

Não é preciso concordar, afinal discordar também faz parte do processo democrático. Porém conhecer as raízes da língua e sabermos que existe a violência de gênero na língua é fundamental para começarmos, mesmo que pela língua, a construir uma sociedade mais igualitária!

“Homem Público: homem que ocupa um papel social importante; Mulher Pública: Puta!

Vadio: que não faz nada; Vadia: Puta!

Atirado: Disponível, impetuoso; Atirada: Puta!

Atrevido: Ousado; Atrevida: Puta

Um qualquer: fulano, beltrano; Uma qualquer: Puta!”

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Por Thaís Nozue

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